Asas de papel - Capítulo 7

Que férias foram aquelas?  Esmagadoramente corridas,dentre saídas com os amigos, e confusões demasiadas,eu estava ali: de frente para o portão medonho de uma escola medonha que uma classe pavorosamente medonha de alunos insanamente medonhos e quem sabe um professor medonho?! Eu estava com medo de frente para aquele portão cinza, que me parecia ainda mais medonho, alunos se aglomeravam em torno da escola, em pequenos grupos, alguns em pequenas gangues, verdadeiramente dignas de olhares maldosos. Avistei os meus amigos um pouco distantes, a vários metros de mim, senti alguém puxando a manga da minha camisa, ainda não estava uniformizado. Me virei pavorosamente me preparando para o pior.

- Oi! – Fui abraçado, era definitivamente a voz da Lolly, sabia disso porque vi João atrás.
- Oi, gente! – Exclamei, assim como a ansiedade tomava conta de mim.
- Fala, irmão! – Matheus me cumprimentou de forma mais descontraída do que o normal, estranho eu diria.
- Não liga, Jorge. Esse aí me mandou um torpedo as três da manhã dizendo que não conseguia dormir, efeitos colaterais! – Brincou.
- Fica calado, ô! – Matheus certamente não estava em condições sóbrias.
- Oi, amor... – Reconheci a voz de Emily, enquanto ela passa o braço pelas minhas costas até o meu pescoço, em sinal de “bom dia”.
Logo agora que todos nos reunimos o primeiro sinal tocou e estava na hora da cerimônia de boas-vindas do novo colégio. Quando aquele portão se abriu fiquei espantado e maravilhado, uma visão quase que panorâmica do colégio, visto que era tido como um lugar violento. Eu olhava o pátio com algumas árvores,e o chão de concreto como se estivesse pisando num templo. Seguimos para a cerimônia de boas vindas, da qual apenas me lembro de ter ouvido um discurso do Davi, e do resto , muito provavelmente não prestei atenção o suficiente para me recordar. Tivemos, depois de quase duas horas de cerimônia, um momento de recreio, seria essa a minha chance de fazer novos amigos? De fazer tudo diferente na nova escola? A resposta sem duvidas era: não. Não porque eu era um garoto extrovertido, mas muito tímido na hora de conhecer pessoas; Não porque eu jurava que não queria me envolver com as pessoas dali, não por me achar superior -  não sou um cara arrogante – mas pelo contrário: talvez eu me achasse inferior. E por fim, não porque...
- Jorge, ta vendo aqueles caras ali? – Matheus me apontou para um cara com cabelos até os ombros, uma camisa amarela com um “Take it easy” escrito em branco, um jeans surrado, os primeiros fios de barba aparecendo,e um ar de superior parado de frente para uma árvore, aproveitando-se de sua sombra. Haviam outros em torno dele.
- O que tem eles? – Percebi que o “líder” deles me olhava, e, parecendo frustrado, olhou para o chão quando o encarei.
- Sei que você pode não querer lembrar disso mas...naquele dia na quadra...foram aqueles cara ali. – Ele apontou para o grupo, que se ajuntava, parecendo conspirar algo.
Não sei se estava com raiva ou com medo, apenas senti o impulso das minhas pernas avançando furiosamente como um extinto de defesa, mas fui puxado com força pra trás, voltando desastradamente à minha posição inicial.
- No primeiro dia do ano letivo, não. – Conhecia aquela voz, definitivamente era Davi.
- Oi, Davi. – Antes de me virar, o cumprimentei. Matheus permaneceu calado e sumiu instantaneamente dali.
- Como anda? Se acostumando com a escola? – Perguntou, enquanto sorria de forma extrovertida.
- Ainda não, é difícil conhecer tudo e se adaptar a um novo ambiente, mas acho que não vou ter muitos problemas.
- Claro, bem, estou correndo, mas foi bom te ver. Se quiser conversar mais, sala 32-B, clube wrestling. – Apontou para trás, para a entrada principal do edifício.
- Pode deixar, quando eu tiver um tempo passo lá com certeza! – Sorri. Depois de um aperto de mãos vi ele se afastar lentamente, quando dei por mim ele já havia sumido. Nem me dei conta de que era o mesmo Davi da história de Matheus. E eu deveria ir àquela sala, depois da escola, talvez. Minha cabeça estava cheia de repente “Vou ao banheiro”,pensei. Andei pelo pátio de concreto da forma mais lenta e distante do grupo de garotos, passando pelo lado contrário ao da árvore.
Abri a porta do banheiro e vi alguns alunos parados lá, eu não deveria chamar muita atenção. Me encostei sobre uma das pias e olhei para o meu próprio rosto, nem parecia eu, pensando e narrando essas coisas ininterruptamente. Abri a torneira e comecei a colocar um pouco de águas nas mãos em forma de concha, e as joguei sobre o rosto, continuei encarando a pia, deixando gotículas de água do meu rosto caírem sobre a pia, respirei fundo. Foi então que ouvi os gritos de um garoto que começaram do nada, e eu me assustei, me levando a olhar pra traz e ver alguns garotos socando o rosto de outro violentamente. Assustado, eu saí do banheiro encontrando Matheus parado na porta, ouvindo os gritos, como se fossem a coisa mais normal de se acontecer numa escola, e talvez até seja. Ele estava parado em posição de quem olha para o alto, mas de olhos fechados e braços cruzados.
- Você se acostuma. Agora vamos. – Começou a andar por aquele pátio lotado quase que me puxando.
- Vamos onde? – Perguntei, enquanto me colocava à frente dele, passando a andar de costas.
- Clube de boxe. – Colocou a mão no meu ombro e me tirou da frente, quase me jogando no chão.
- Fazer o quê? – Minha curiosidade aumentava, seria isso típico de todas as conversas que eu tinha com as pessoas daquela escola?
- Ver o Bruno, e resolver pra que clube vocês vão pra aprender a se defenderem por aqui. – Me sentia parte de uma máfia.
- Ah, claro. O Bruno é um dos membros do clube de boxe, né? – Olhei para o rosto dele, ele sorriu.
- Não. O Bruno é o presidente do clube de boxe. – Ele me olhou com o típico sorriso que aparece logo depois de uma revelação inesperada.
- Nossa. – Me espantei.
- Apenas tente agir normalmente. Vamos subir. – Ele abriu o pequeno portão preto do prédio e começou a subir as escadarias, me chamando. Subi junto. – É no segundo andar, a primeira sala à direita, é fácil de guardar não é?
Subimos até o segundo andar e entramos na sala onde na porta havia escrito “Clube de boxe”, incrivelmente, a escola tinha uma estrutura de treinamento colossal, pelo menos pelo que eu esperava. A luz batia sobre o ringue majestoso, reluzente, em que João E Bruno estavam lá, a princípio nem percebi. Os sacos de pancadas e aparelhos estavam presentes, com alguns outros membros os utilizando. Andamos até o ringue no meio da sala espaçosa, que nem parecia ter saído de uma escola. Os membros nos olhavam carismáticos, enquanto nos cumprimentavam e cochichavam sobre “O garoto novo”.
- Olha só quem chegou! – João sorriu.
- E aí! – Bruno nos cumprimentou.
- Fala comigo... – Matheus continuou enquanto passava pelas cordas do ringue. Cumprimentou Bruno com um rotineiro aperto de mãos e dois tapas no ombro.
- E aí, gente! – Os cumprimentei enquanto, com muita dificuldade passei pelas cordas.
- Jorge, o João aqui resolveu se juntar ao clube. – Bruno apontou com o polegar para João,que estava atrás dele, debruçado nas cordas.
- Isso vai ser legal... – João disse enquanto a luz que entrava batia sobre os óculos e o rosto dele, completando a força da cena.
- Ou não. – Completei. – Pode ser perigoso, e muito. – Sempre fui muito cauteloso, ou muito temeroso em minhas conclusões.
- Relaxa, Jorge, você se adapta. Nem tem que ser bom de briga, só tem que andar com a gente! – Bruno sorriu da forma mais natural possível, porém, eu ainda carregava certo temor.
- Enfim, acho que a minha aula está pra começar.
- Acho que a nossa aula está pra começar. – João me corrigiu. – Estamos na mesma sala, isso é bom.
- Só tentem não fazerem rivais, pelo menos hoje. – As palavras de Matheus soavam rudes demais, pelo menos eu tinha um mau pressentimento.
- Vamos logo, Jorge. – João passou pelas cordas com facilidade tremenda. Me mantive calado. Com certa dificuldade troquei palavras de despedida com os amigos e alguns outro membros que me cumprimentaram. João pegou sua mochila e saímos do extenso salão lentamente, quanto as luzes naturais tornavam-se cada vez mais distantes. Eu estava apavorado, mas não podia negar que estava animado, e Greg, onde estava? Havia alguns dias que eu não tinha notícias dele. E mais uma vez, passando por aquelas portas, estávamos andando pelo pátio e sendo  furiosamente fitados por tudo e todos ali. Teríamos apenas uma aula naquele dia inteiro, só pra conhecer as regras da escola. Me sentia de alguma forma, manipulado. Tentei fugir desse tipo de pensamento e enquanto andávamos, perguntei a João:
- E aí, o que houve pra você tomar a iniciativa de se juntar ao clube? – Perguntei olhando as janelas das salas de aula, olhando pra cima no lado oposto ao de João.
- Nada só...não queria me sentir fraco enquanto ando por aí com a Lolly. – Ele evitou me encarar diretamente. Por um momento parei, o olhei seriamente e ele percebeu que eu encarava.
- Você não está fazendo isso pela Lolly, nós dois sabemos disso. – Por um momento ele respirou fundo, e retrucou:
- Pra falar a verdade, eu só não quero ser miseravelmente espancado por aí. – Ele se encostou na pare antes de subirmos. Abriu o zíper da mochila e tirou um par de luvas negras, aparentando ser ainda novas. A luva direita tinha claramente um raio amarelo transparecido. – O Bruno me deu isso, ele disse que era a luva que ele usava nos Thunderbolts, e que gosta muito dela.
- Legal isso - Tentei fugir do assunto. Ele colocou apenas uma das luvas, mantendo a outra amarrada e começamos a subir as escadarias. Eu estava com medo, mas pelo menos tinha o João. Não era tão ruim. Subimos as escadas enquanto conversávamos e logo chegamos ao segundo andar, andamos o final do corredor e dobramos a esquina, onde vimos alguns garotos entrando para as salas de aula. Um homem de ombros largos e cabelos tão negros quanto os olhos apontou pra nós e nos chamou:
- Primeiro ano C? – Perguntou, chegando se seríamos de responsabilidade dele.
- Sim. – Respondemos em coro.
- É aqui, venham. – Ele entrou e deixou a porta aberta para mim e João. Nos entreolhamos.
- Ce ta pronto? – Perguntei enquanto o olhava. Ele deixou os olhos por cima dos óculos.
- Não, e você? – Debochou.
- Não – O frio na barriga aumentou. Enquanto ele colocava as luvas dentro da bolsa, alguns garotos o encararam seriamente enquanto passavam por nós.
- Estamos. – Dissemos em coro enquanto adentramos a sala de uma só vez, olhando um para o outro.
Ao contrário do que eu pensei, a sala era incrivelmente agradável, com muita “gente bonita” e com alunos bem educados, visto que fomos cumprimentados por quase todos eles, com exceção de uma garota loira, de olhos azuis - que continuava a olhar sua mesa como se elas se odiassem -  e um garoto de cabelos negros sentado no outro extremo da sala, com uma camisa preta e um ar arrogante, agressivo. Sinalizei com a cabeça pra João, manipulando nossas posições na sala, ele no mesmo lugar que eu, porém na outra fileira.
- Sejam bem vindos alunos! – O homem começou a falar, enquanto que muitos nem prestavam atenção. – Meu nome é Lúcio e eu sou o seu professor de Educação Física. – Ele pegou um pincel e escreveu o não muito complicado nome para que os alunos pudessem se acostumar.  – Vocês só tem que entender o básico. Se for pra brigar, que seja previamente marcado e com um professor assistindo. – Me espantei ao ouvi-lo dizer aquilo, não só eu e João, mas toda a classe. – E claro, não briguem sem um bom motivo. – E continuou o longo discurso para calouros. Não consegui fixar mais minha atenção nele, alunos conversavam entre si, e assim foi, logo eu podia ouvir o sino final tocando, já estava na hora. Uma decisão a tomar, um caminho a seguir, e por um instante senti o frio na barriga subir subitamente. João voltou a minha atenção a ele de novo:
- Acorda, Jorge! – João me chamou enquanto eu mesmo me assustava.
- Ah, desculpa. O que você vai fazer agora? – Perguntei, tentando parecer tranquilo.
- Tenho treino por volta de duas horas, então, vou pra casa comer, e depois volto. – Concluiu.
- Claro...preciso passar num lugar antes, então, não me espere, ta? – Forjei um falso sorriso enquanto ele virava a cabeça.
- Tudo bem, amanhã nos falamos. - Saímos andando até a porta, onde vimos o garoto que nos encarou mais cedo, ele olhou pra João com um olhar de nojo, e continuou andando para o lado oposto ao nosso, paramos naquele momento, e depois de nos acalmarmos, permanecemos no silêncio da ansiedade e continuamos a andar, o sol de meio-dia batia forte nas janelas de todo o lugar, fato que só percebi porque estava tentando me distrair com alguma coisa, só pra esquecer as coisas que eu ia fazer, incrivelmente, eu – desengonçado e distraído – estava ansioso para voltar à escola logo. Andamos rapidamente até o fim do corredor e nos viramos, e continuamos andando em silêncio, passamos a andar mais rápido. Nos viramos mais uma vez e estávamos diante das escadarias, eu iria subir, João ia descer. Depois de um costumeiro aperto de mãos e algumas palavras de despedida ele desceu, depois que os outros alunos, em sua maioria, já estavam fora. Subi sem coragem as escadas que me ligavam ao terceiro andar. Ah, o terceiro andar... À primeira vista pensei: “A escola não é ruim”, mudei meus conceitos, agora a escola se mostrava medonha e tenebrosa, me dando calafrios. Como todos os andares tinham o mesmo layout, não seria difícil de achar a sala “32-B”. Andei por aquele andar com um clima macabro, como se meu coração fosse pular pela boca. Eu achei a sala com a tarja “32-B”, quase como se estivesse escrito “Não entre aqui”. Nesse momento, antes de colocar a mão naquela maçaneta eu pensei se eu realmente deveria fazer aquilo. Seria o certo? E tudo isso por que eu tomei uma surra! Esse fato me deixava ainda mais furioso. Foi como se tudo ao meu redor ficasse diferente do sol que castigava o chão e os olhos dos pobres alunos. Pela fúria ou não, coloquei a mão naquela maçaneta gélida, não só por causa da temperatura, mas foi como se eu me recordasse de cada um daqueles momentos horríveis ao toca-la. Me entristeci ou me irei, não sei dizer,mas abri aquela porta e vi o sol bater sobre os meus olhos, pela espaçosa e ao mesmo tempo macabra sala.
Vi o Davi olhando para o alto bem no meio do ringue, acompanhado de alguns dos outros membros. Um alto e com logos cabelo, mesmo assim, parecia descontraído, enquanto que outro mais baixo que Davi, e em pode-se dizer “magro” estava me encarando. A pressão tomou conta, Davi me viu, acenou e sorriu. Simplesmente não agüentei, andei(quase corri) até ele, subi com dificuldade no ringue, olhei ele nos olhos – coisa que eu fazia pouco – e disse:
- Eu vou me juntar ao clube de wrestling! – Disse, enquanto ele me olhava de igual pra igual.
- Peça por favor. – O garoto menor, ignorado, bufou.
- É? – Davi me perguntou sério?
- É. Não posso? – Peitei ele com todo o meu medo.
- Seja bem vindo. – Davi soltou um largo sorriso que me lembrava alguém.
- Como é?! – O irritadiço garoto continuou.
- Seja bem vindo, cara, não ouviu? – O outro rapaz de impôs. – Qual o teu nome, cara?
- Jorge – Davi disse, olhando-o por entre os ombros.
- Muito prazer, Jorge. Meu nome é Paulo – Paulo conduziu um aperto de mãos, firme. Uma ótima primeira-impressão.
- O prazer é meu. – Completei as formalidades.
- Bem, como eu já esperava algo assim, os treinos são só as terças e quintas às 15:00, mas eu te dou um treinamento especial, e se quiser pode vir aos treinos rotineiros também, se conseguir. – Explicou, enquanto coçava a cabeça.
- Se conseguir? – Perguntei, fitando o garoto que me encarava imperceptivelmente.
- Só to brincando, mas no começo é difícil... bem difícil – Completou.
- Eu aguento. – Tentei parecer forte.
- Duvido – O garoto furioso continuou.
- Ele agüenta – Davi continuou. – Mas por hora pode ir pra casa, amanhã começamos com os treinos! – Exclamou.
- Pode deixar! – Parei por um minuto e saí do ringue com dificuldade, gerando risadas. – E até mais!
- Até! – Matheus e Paulo disseram em coro.
Saí daquela sala e a deixei caindo de novo nas garras do lugar medonho. Andei e, pela janela, pude ver os vários grupos de adolescentes parados ao redor da escola, algo perfeitamente normal, desci mais um andar e eu pude ver Emily, Lolly e João, agora também acompanhados de Sabrina. Desci com mais ânimo, passei pelo banheiro e mais uma vez lavei meu rosto, aparentando exaustão. Cheguei até eles mesmo naquele sol.
- Oi gente! – Os cumprimentei.
- E aí, Jorge... – Sabrina me cumprimentou com um largo sorriso, o mesmo dos outros.
- O que cês vão fazer hoje à tarde? – Perguntei, enquanto arrumava uma desculpa qualquer pra sair dali.
- Eu não sei. – Sabrina me respondeu.
- Acho que vou pra sua casa, tem problema? – Emily me perguntou, como se fosse algo anormal.
- Não... – Continuei.
- Eu não vou fazer é nada, só o que faço sempre. – Lolly disse de forma demasiadamente desanimada e balançando a cabeça.
- Nada também... – João continuou. Matheus surgiu de não sabemos onde. E começou a entrar na dança.
- Eu você e o João podemos tomar o mesmo ônibus, vamos? – Matheus nos puxou.
- Claro, só nos dê um minuto. – Nos viramos e nos despedimos devidamente de Emily e Lolly, e de Sabrina também. Depois de alguns minutos saímos dali, e pegamos um ônibus. Eu estava apavorado, e ao mesmo tempo entusiasmado, a mistura de ambos me fez tremer, eu deveria dar duro pra alcançar o meu objetivo: sobreviver.

5 comentários:

Akagitsune disse...

perfeita como sempre Jorge! ^^ Estou anciosa pelo próximo capítulo.

SaahOnline disse...

Adorei o cap *--*/
Me deixou mais curiosa q antes.. e isso eh bom neh? sinal de q a fic tha boa xD

Poste rápido hein? ( sem querer pressionar) haha

Bye, Saah;*

BlueGirl disse...

O capítulo está otimo o/ A forma que você descreveu a escola está muito boa, é como se eu visse o que o personagem vê e sentisse o medo dele. Continuaa, estou doida para ver o próximo! ;D

Kissus! =***

Ayumi disse...

Muito bom , voce descreve muito bem as suas historias =D

Esperando o proximo cap ^^

Mandy disse...

Nossa q escola sinistra, vc é bem detalhista e escreve muito bem.
Estou ansiosa e curiosa pro proximo capitulo.